sexta-feira, 30 de março de 2012

Redes Sociais e Responsabilidade Social


Mais uma iniciativa a surgir em Portugal. É numa altura de crise e instabilidade económica e social que surge esta ideia “My Social Project”, que é a rede social portuguesa que quer ajudar o próximo. Tem sobretudo o objetivo de angariar voluntários, aliar-se a causas e a empresas.

Visto o impacto das redes sociais ser cada vez mais acentuado, abrangendo uma grande quantidade da população, a “My Social Project” pretende usar a interação das redes sociais para angariar voluntariado.
Citando o cofundador da “My Social Project” Pedro Bártolo: "a convergência dos interesses das causas, das associações, das IPSS, das empresas com políticas de responsabilidade social"

A parceria que pretendem criar com algumas empresas espelha-se no âmbito da responsabilidade social. Onde se espera que as empresas ponham em ação a sua política de responsabilidade social, mostrando que não são somente socialmente responsáveis nos seus sites ou nas redes sociais, mas em campo, na esfera social onde estão inseridos.

A “My Social Project” não foi a primeira rede social deste género a surgir, a “Inpakt” foi pioneira nestas andanças, dentro do mesmo conceito que a anterior, o objetivo é o de fazerem a ligação entre o mundo da responsabilidade social nas proximidades da nossa localização.

sábado, 10 de março de 2012

Portugal é "bom aluno" na responsabilidade social.

Antes de mais , venho por este meio dar a perceber a metodologia que o meu blog irá conter enquanto Responsabilidade Social, Irei então dar a perceber que tipo de responsabilidade social encontramos ou podemos encontrar em Portugal e depois deixar alguns textos, excertos ou algo importante dentro desta área de estudo.


À poucos dias encontrei num jornal um bom texto sobre responsabilidade social tendo em conta Portugal , como um aluno:

Portugal é 'bom aluno' na responsabilidade social

por

Márcio Alves Candoso 21 Março 2006


"Portugal está a "acompanhar o barco" no que diz respeito ao número de empresas que têm na agenda questões de sustentabilidade e responsabilidade social.

Ao nível das grandes empresas "o número é já impressionante", diz Nathalie Ballan, sócia-gerente da Sair da Casca, empresa pioneira em Portugal em consultoria de responsabilidade social. No Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, são já 76 as empresas inscritas, mas na próxima assembleia geral, segundo Luís Rochartre, seu secretário-geral, estima-se a entrada de mais seis.

"Portugal é das filiais mais activas" do World Business Council of Sustainable Development (WBCSD), afirma Nathalie Ballan. "É um país pequeno, as pessoas conhecem-se, é fácil partilhar conceitos e valores", refere. Mas só recentemente o País parece ter acordado para as práticas de sustentabilidade e de responsabilidade social. A perspectiva de marketing que lhe está associada, aliás, se à partida poderá parecer uma perversão do próprio conceito, ajuda muito, no entanto, a que ele frutifique. A ideia de que "o capitalismo deve paga tributo à virtude", que serviu de refrão a uma recente conferência mundial do The Economist sobre este assunto, diz tudo sobre de que é que se trata quando se trata de responsabilidade social das empresas.

Segundo Nathalie Ballan, "há uma tendência irritante de associar os males do Mundo às empresas". "Há uma confusão de registo, encorajada pelos movimentos anti-globalização", explica. A consultora sustenta que a "responsabilidade social é o modo inteligente de fazer a gestão desse risco". Desmistificando a razão de ser da responsabilidade social, a consultora refere que a empresa "não é o Pai e a Mãe do trabalhador, não é da sua responsabilidade a vida quotidiana dos seus colaboradores". "Mas pode facilitar", acrescenta.

Segundo a mesma fonte, a responsabilidade social "só faz sentido conectada com o empenhamento no desenvolvimento sustentável". "Não é uma coisa isolada." Do outro lado da moeda, Nathalie Ballan não descarta o "perigo de que a responsabilidade social seja encarada como uma moda". "Trata-se de um movimento que veio para durar", diz. Até porque já há muitas empresas que, de diversas formas, a praticam, mas não tinham, até há pouco tempo, noção disso. "Agora começa a haver sistematização da abordagem e uma reflexão mais integrada", refere. "Uma parte actual da oferta tem que ver com caridade e solidariedade, mas a responsabilidade social não é apenas isso." "A visibilidade momentânea não é o objectivo", sustenta.

Em Portugal há duas comissões técnicas a trabalhar para dar forma às normas nacionais de responsabilidade social e de ética empresarial. Segundo o DN apurou, a primeira deverá estar pronta em Dezembro do corrente ano, enquanto a segunda poderá ver a luz do dia no primeiro trimestre de 2007. A norma internacional só aparecerá em 2008. As comissões nacionais ainda não sabem se vão criar uma certificação para estes assuntos."